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Processos do Crescimento da Igreja

“A Igreja  não é só espiritual e comunal; é também institucional e desempenha atividades específicas, como: ritos, regras, alvos etc., que lhe conferem persistência e estabilidade e a distinguém de outras estruturas da sociedade” [Orlando E. Costas, The Church and it’s Mission: A Shattering Critique from theThird World, p. 35].  O defeito mais comum da Igreja é ser estruturada para a “santidade” em vez de para a “mundanidade”, para o culto e comunhão em de ser estruturada para a missão.  O trabalho dos líderes é construir uma organização que reflita a natureza, o propósito e a missão da igreja – e que, ao olharem para fora, para o clamor do mundo, possam cumprir o papel de ser a expressão visível do Reino na terra. 1. Tenha Visão A visão precisa ser uma experiência espiritual, um chamado de Deus e uma reflexão sobre a nossa teologia.  Ela deve incluir o contexto e a realidade histórica. 2. Tenha uma Equipe de Coordenadores de Áreas de Ministérios
  • Trabalhe focando as direções do crescimento, dividindo os ministérios em:
  • Ministérios de Frente: MIPES, Escola Sabatina, Recepção, Publicações, Evangelismo
  • Ministérios de Base: Mordomia, Ministério da Família, Saúde
  • Ministérios Administrativos: Secretaria, Tesouraria, Patrimônio
  • Ministérios de Serviços: ASA, Desbravadores, Aventureiros
  • Ministérios de Suporte: Audio e Vídeo, Ornamentação, Comunicação, Diaconato
  • Ministérios Intermediários: Jovens, Ministério da Mulher, Música, MCA
  • Anciãos com visão clara, boa postura, cristãos seriam os recomendados para comporem estas equipes.
3. Necessidade de Uma Unidade Espiritual em torno da Visão da Igreja Quando uma equipe não é formada em torno da visão, a tendência natural é que as diferenças naturais quebrem a unidade do grupo e impeçam o trabalho 4. Precisa haver prestação de contas – Avaliação constante 5. Flexibilidade diante das novas oportunidades Um dos grandes problemas do chamado planejamento estratégico é a tendência de se tornar inflexível diante das novas oportunidades e, principalmente, diante do imprevisível. A falta de flexibilidade é fruto da tentativa de manter o foco nas ações prioritárias para a visão. É importante lembrar, entretanto, que a visão precisa ser um reflexo da missão, e não a missão ser um reflexo da visão. Sem flexibilidade, perde-se a mobilidade. 6. Mecanismo para perceber a realidade do Contexto Se desejamos uma igreja voltada para fora, sua estrutura deve criar meios que aproximem do contexto. Por exemplo: 1) a criação de novos ministérios; 2) uma liderança como expressão de serviço, e não como meio de controle e poder sobre as pessoas; 3) uma estrutura de treinamento com foco na missão; 4) Pequenos Grupos heterogêneos em sua forma, gênero e alcance – programas de inclusão e comunhão devem ser desenvolvidos e aplicados para que os grupos se sintam parte do todo, e nunca o todo; 5) uma estrutura física que seja adequado ao tipo de igreja que deseja ser. 7. Dinâmica do Crescimento da Igreja O ministério deve estar focado na formação de novos líderes de ministérios.  Para isso precisamos incorporar o princípio do discipulado, isso precisa acontecer tanto na vida  pessoal como na visão dos novos líderes.  Formar um líder é mais do que transferir conhecimentos teóricos sobre a fé.  Formar um ministro é transferir vida.  Jesus tinha apenas três anos para formar um corpo de ministros suficientemente maduro para concretizar o projeto do evangelho, por isso ele optou pelo discipulado formal – uma equipe de alunos aprendizes –  e ao mesmo tempo informal – tempo (que algumas vezes parece desperdiçado) para conversar, fazer refeições juntos, estar com os discípulos. Acrescente-se a esses dois tipos de discipulado o discipulado potencial: quando Jesus percebia alguém em que valia a pena investir; ele o chamava para fazer parte do grupo. Teoria na Prática “Conte-me, e eu esquecerei! Mostre-me, e eu lembrarei! Envolva-me, e eu aprenderei! Convença-me, e eu mudarei” – se queremos formar ministros precisamos mudar os nossos métodos pedagógicos. Precisamos na prática:  valorizar mais os que ministram; permitir que os líderes ordenados ministrem a ceia do Senhor aos enfermos e na Igreja com maior constância; Discipular os líderes dos Pequenos grupos e permiti-los que compartilhem no tanque do batismo com seus discípulos a alegria da salvação; ajudá-los para que apresentem com maior intensidade os bebês; engajá-los na visita pastoral; no atendimento aos enfermos e enlutados; no aconselhamento; nos lares de esperança…  Ajudando os salvos a descobrirem os seus dons e estabelecendo um programa de treinamento que tenha uma macrovisão da Igreja e uma microvisão de atuação pessoal – Para que isso aconteça é interessante que haja o reforço do valor, visão, missão da Igreja com os seus propósitos; encontros motivacionais; encontros para formação intensiva; encontros de líderes de ministérios; Workshop de ministérios na Igreja local.
Orlando E. Costas. The Church and it’s Mission: A Shattering Critique from theThird World.

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